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Entrevistas

Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira, diretores de “Sol Alegria”
21 de Outubro de 2018
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“Nós víamos o filme como se fosse algo distante de nossa realidade”



Quando Tavinho Teixeira e sua filha, Mariah Teixeira (que assina a codireção), começaram a desenvolver Sol Alegria, a ideia era fazer um filme distópico.

No longa, o Brasil é comandado por uma junta militar e por pastores corruptos que pregam o apocalipse. Nesse cenário, uma família excêntrica viaja pelo país para resistir ao regime. Os personagens têm a missão de entregar uma leva de armas a freiras militantes, que buscaram refúgio na mata e vivem da renda de sua plantação de maconha.

Quando vocês começaram a fazer o filme?

Tavinho - Em 2007, eu escrevi um conto, um livro que nunca publiquei. Esse conto, em 2014, virou o nosso roteiro. Na época, imaginávamos uma distopia no Brasil. Falávamos: "Em 2033, estaremos tomados por militares armados, pela bancada evangélica".Nós víamos essa situação com um certo deboche, como se fosse realmente algo muito distante da nossa realidade.

Mariah - Em 2014, eram as eleições para presidente, mas ainda não tinha esse clima de hoje.

Tavinho - Ali, ainda tínhamos uma eleição, um processo democrático em que acreditávamos. A gente acreditava nesse processo e tinha uma Constituição sendo respeitada. O que vivemos hoje é amedrontador. Acho que nosso filme, depois de passar aqui, vai ficar como registro antropológico, mas vai envelhecer rapidamente.

Envelhecer em que sentido?

Tavinho - Porque ele foi criado para ser uma distopia. Ele já não é mais. Nesse sentido, ele fica algo pueril, para mim. Hoje, diante do que estamos passando, vira uma fábula pueril.

Você comentou que baseou o roteiro num conto que você escreveu. De onde veio a inspiração para essa história?

Tavinho - Tudo veio do que se atravessa na própria vida, do que passamos. O roteiro nasceu também impulsionado por aquelas eleições, que já vinha com aspectos fascistas, mas eram mais brandos.

Vocês dirigem e atuam. Como é fazer os dois?

Tavinho - Nós somos uma dupla. Em Batguano (2014), a Mariah não atuou. Mas participou do roteiro, preparou elenco.

Funciona bem a parceria entre pai e filha?

Tavinho - Claro que não! [Risos]. Brincadeira, funciona desde cedo, desde que ela é criança. Já tínhamos essa parceria artística. Brincávamos, ela entrava em cena como atriz, eu dirigia. Nós inventávamos histórias na hora. Mariah e meu irmão entravam no guarda-roupa do meu quarto, cheio de coisas velhas da minha mãe, e eles se vestiam e criavam personagens, enquanto eu dirigia. E dava notas para eles. Era nosso melhor brinquedo.

No processo de filmagem, então, vocês vão se ajudando?

Tavinho - Mariah dá conta muito do entorno, do que acontece em cada setor. Eu fico mais ligado ao roteiro, enquanto ela vê maquiagem, produção... ela administra tudo.

Pretendem lançar o filme em circuito comercial? Quais são os planos para o futuro?

Tavinho - Não tenho nem esperança de lançar esse filme em circuito. Se depender do provável próximo governo, a cultura vai ser muito difícil no Brasil. Acho que o cinema vai morrer de novo, como morreu com o Collor. Foi um trabalho lindo que aconteceu nesse último período; isso não vai se perder.

Mariah - O Brasil virou um dos maiores produtores do mundo em cinema. E saímos do eixo Rio-São Paulo nas produções.

E o cinema de vocês, especialmente, é um cinema que conta a cultura local.

Tavinho - Sim, contamos a partir da nossa vida. Um pedaço da nossa história. Cada estado hoje conta sua história. O cinema foi descentralizado. E o cinema é uma das primeiras coisas em que vão mexer, porque é uma ameaça. O cinema é a favor de contar nossa história, e ela é contada com olho muito certeiro.

Luiza Wolf
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