• HOME
  • 42ª MOSTRA
    • Informações Gerais
    • Editoriais
    • Homenagens
    • Júri
    • Notícias e Eventos
    • Entrevistas
    • Galeria de Fotos
    • Dia a Dia
    • Mercado de Ideias Audiovisuais
    • Prêmio Petrobras
    • Equipe
    • Agradecimentos
    • DVD
    • Livros
    • Arquivo
  • PROGRAMAÇÃO
    • Programação Completa
    • Restaurações
    • Amos Gitai - Entre Israel e Palestina
    • Centenário Nelson Mandela
    • Fernando E. Solanas
    • Marx 200 Anos
    • Lars von Trier
    • Perspectiva Internacional
    • Competição de Novos Diretores
    • Mostra Brasil
    • Apresentações Especiais
    • Realidade Virtual
    • Programação em PDF
    • Sessões Gratuitas
  • FILMES
  • DIRETORES
  • JORNAL DA MOSTRA
    • Edições
    • Assine o Jornal
  • INFORMAÇÕES
    • Central da Mostra
    • Imprensa
    • Encontre as Salas
    • Contato
  • INGRESSOS
  • PARCEIROS
    • Apoiadores
    • Instituições
    • Hospedagem
    • Roteiro Gastronômico
english version
  • 42ª MOSTRA
    • Informações Gerais
    • Editoriais
    • Homenagens
    • Júri
    • Notícias e Eventos
    • Entrevistas
    • Galeria de Fotos
    • Dia a Dia
    • Mercado de Ideias Audiovisuais
    • Prêmio Petrobras
    • Equipe
    • Agradecimentos
  • PROGRAMAÇÃO
    • Programação Completa
    • Restaurações
    • Amos Gitai - Entre Israel e Palestina
    • Centenário Nelson Mandela
    • Fernando E. Solanas
    • Marx 200 Anos
    • Lars von Trier
    • Perspectiva Internacional
    • Competição de Novos Diretores
    • Mostra Brasil
    • Apresentações Especiais
    • Realidade Virtual
    • Programação em PDF
    • Sessões Gratuitas
  • FILMES
  • DIRETORES
  • JORNAL DA MOSTRA
    • Edições
    • Assine o Jornal
  • INFORMAÇÕES
    • Central da Mostra
    • Imprensa
    • Encontre as Salas
    • Contato
  • INGRESSOS
  • PARCEIROS
    • Apoiadores
    • Instituições
    • Hospedagem
    • Roteiro Gastronômico
COMPRAR INGRESSO
PÔSTER ARQUIVO LIVROS DVD
home < Entrevistas <

Entrevistas

Marco Del Fiol, diretor de "Cravos"
23 de Outubro de 2018
Tweet
<     >
“Cravos é um filme sobre família, sobre dor, sobre arte”



Durante quatro anos o diretor Marco Del Fiol acompanhou, com sua câmera, o fotógrafo Christian Cravo. Juntos, eles foram para três países africanos e tentaram desenovelar as complexas relações afetivas e artísticas de família baiana que marcou as artes brasileiras: o escultor Mário Cravo Júnior (1923-2018), o fotógrafo Mário Cravo Neto (1947-2009) e o próprio Christian. Desse encontro, nasceu Cravos, o documentário que estreia na 42ª Mostra.

Qual foi o ponto de partida desse filme?

A família da minha mulher é da Bahia, o pai dela conheceu o Mário Cravo Júnior e ela própria conheceu o Christian. O que me interessava, do ponto de vista cinematográfico, era o ambiente da família Cravo. O que esse ambiente gerou? O Mário Cravo Jr., ao lado do Jorge Amado e do Carybé, esculpiu a Bahia, recortou aquele lugar. E então, em 2012, o Christian ia fazer uma viagem para a Tanzânia e me convidou para ir com ele. Ficamos doze dias lá. Nos primeiros dias, ele ficou falando sobre a arte dele. No quinto dia, ele falou sobre a briga entre os irmãos. Mas falou de costas para a câmera. Na nossa segunda viagem, para Uganda, ele já aprofundou mais a relação com o pai. A partir daí, entendi que estava fazendo um filme de família.

A arte serviu como pano de fundo para se discutir uma família marcada pelas desavenças…

Cravos é um filme sobre família, sobre dor, sobre arte. É um filme sobre as relações. É quase uma constelação familiar. E, claro, tem toda a camada da natureza. Eu faço filmes mestiços. Não são filmes tradicionais, não são ficção, não são cinema direto. Eu sou uma pessoa de temperamento excessivo. E a vida tem tragédia e tem beleza; tem borboleta e tem urubu. O filme tem esses excessos, que são a marca dessa família também. Durante as filmagens, a família brigou comigo, inclusive (risos). Até mesmo a entrega do material de arquivo foi um processo difícil. E essas imagens foram fundamentais para o filme. Tudo ali tem uma carga emocional muito grande.

O filme trata de muitos temas, mas eu gostaria de saber o que foi, para você, o fio condutor da narrativa?

Minha inspiração foi, sobretudo, literária. Na montagem do filme, eu via o Christian como alguém atropelado pela vida, como um Riobaldo [protagonista de Grande Sertão: Veredas] que não tinha conseguido digerir tudo aquilo por que tinha passado. Assim como o Riobaldo, ele precisava de alguém que o escutasse. Eu entendi que meu papel era escutar e acompanhar a organização do pensamento e dos sentimentos dele. Chegaram a me perguntar: “Você vai filmar esse cara? Ele é um chato!” (risos). Mas eu queria um personagem difícil, um personagem encravado na própria história familiar.

Ana Paula Sousa
<     >

ABMIC - Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema | info@mostra.org

 

Lei de Incentivo
Proac

Patrocínio 

Petrobras
Itaú

Copatrocínio 

Sabesp
SPCINE
Prefeitura de São Paulo
Governo do Estado

Parceria 

SESC
CPFL Energia

 

BRDE

Colaboração 

MASP
Prefeitura de São Paulo
Auditório Ibirapuera
Itaú Cultural
Imprensa Oficial
Jazz Sinfônica
Cultura

 

Renaissance
IOR
Instituto CPFL
Conjunto Nacional
Casal Garcia
Velox
Quatro Cinco Um

Promoção 

Folha
Revista Piauí
Globo Filmes
Telecine
Canal Brasil
Cultura
Arte 1
CBN

Realizacão 

Mostra
ABMIC
Secretaria do Audiovisual
Ministério da Cultura
Governo Federal